Não arrependo-me das palavras ditas, das palavras feitas. Mas me dói saber que saíram de ti...
No pranto a dor distrai a mente, que por minutos de sutileza gritante, faz do interior o inferno da desilusão. Conflito-me comigo mesma, em alma de calor e dor, de perversa dor. A qual tão grande é que faz-me sentir como em um quarto negro sem oxigênio. Me falta ar. Me falta prudência. E fugaz, desmembra de mim dois lados da face em que eu acreditava, as quais grudadas eram. Desmembra o inseparável. O que eu não podia separar. E por não poder, sofri.
Sofri com o peito queimando em gelo, derretendo em fogo, desordenando o que era ordenado, o que aqui estava, e ainda hoje persiste nem por razão, nem por escolha, mas persiste.
Seu interior dramático transcende toda vez que você vai escrever, ora dramático, ora romântico-melancólico. Não leio pensando na Paula que a gente vê, que está ai todos os dias, com essa cara amarga, querendo - mas só querendo, ter controle de todas sensações e sentimentos que a cercam. Muito bom. (:
ResponderExcluirTalvez escrever mostre o meu íntimo, tira a minha casca. Me faz leve, me faz dar a cara pra bater. Jeito Machadiana de escrever.
ResponderExcluirObrigada *-*